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Política

Prefeito de Rio Largo teria usado filha menor como laranja, investiga vereadores

Gilberto Gonçalves está sendo investigado por duas Comissões Processante (CPs), a última aberta nessa quinta-feira (13)

Publicado: | Atualizado em 15/06/2019 12:30


Gilberto Gonçalves está sendo investigado por duas Comissões Processante (CPs), a última aberta nessa quinta-feira (13) — © Divulgação
Gilberto Gonçalves está sendo investigado por duas Comissões Processante (CPs), a última aberta nessa quinta-feira (13) — © Divulgação

Política — A Câmara de Vereadores abriu mais uma denúncia contra o prefeito do município de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (PP). Com duas investigações em andamento, o prefeito pode acabar sendo cassado do cargo. Ele está sendo investigado por duas Comissões Processante (CPs), a última aberta nessa quinta-feira (13).

Apresentada pelo empresário Helder Cavalcante de Moura, foi entregue à casa legislativa um dossiê com as supostas irregularidades cometidas pelo gestor. Entre elas, está a aquisição de um imóvel utilizando a filha menor de idade, que possui 14 anos, como “laranja”.

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“Observado inicialmente que ao formalizar a declaração de bens no ato da posse do cargo eletivo de prefeito, se dizia ‘casado’, e declarando o nome falso de Gilberto Gonçalves da Silva Cordeiro, adquiriu por compra um imóvel abaixo em nome da filha menor”, diz o denunciante.

Ainda segundo o documento, o gestor municipal de Rio Largo também teria mentido no dia de sua posse, afirmando não possuir bens e imóveis. A declaração teria sido feita em razão de diversos processos trabalhistas que ele enfrentaria na Justiça.

Em maio, a casa abriu uma Comissão Especial Processante de Investigação (CEI) para apurar outras acusações contra Gilberto Gonçalves, que, nesse caso, é suspeito de utilizar viaturas da prefeitura para fins particulares, além de nomear filhos para cargos importantes.

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O primeiro processo contra Gilberto Gonçalves já está em andamento. A Comissão Especial Processante de Investigação (CEI) criada pela Câmara Municipal da cidade terá no mínimo 30 e no máximo 90 dias para apresentar suas conclusões.

O presidente da Câmara vai aguardar os resultados para discuti-lo com o pleno, mas ressaltou a possibilidade de cassação do prefeito. “Vou aguardar o final das instruções para levar para o pleno e ver o que será feito”, disse. “Ele só tem duas saídas, ou é cassado ou é absolvido”, afirmou.

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