
A Operação Acrônimo, deflagrada em 29 de maio de 2015, em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, apreendeu documentos que indicavam pagamentos somados de pelo menos 4 milhões de reais para a empresa de advocacia do atual ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes.
Na época, Moraes não possuía cargo público.
Durante o cumprimento de um mandato de busca e apreensão nos escritórios da JHSF, empresa do setor imobiliário investigada pela PF, foi encontrada uma planilha impressa sobre a mesa. Nela, continha o nome “Alexandre de Moraes”, além de valores e duas siglas, PT e PSDB.
Os valores recebidos, de acordo com a planilha, somavam mais de 4 milhões de reais e foram recebidos entre os anos de 2011 e 2014.
Durante depoimento prestado à Policia Federal, o proprietário da empresa JHSF, José Auriemo Neto, confirmou que a referência era ao ministro Alexandre de Moraes.
Na época, Moraes disse, em nota, que os pagamentos foram legais e o caso já havia sido arquivado. No site oficial do PT foi publicada a matéria, destacando o arquivamento por decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal.