Um pré-julgamento realizado na última segunda-feira (06/12) trouxe à tona o caso chocante de uma criança de apenas 4 anos, portadora da Síndrome de Down, que foi “deixada para morrer de fome” após ter sido abandonada no berço pelo pai e a mulher dele.
O episódio violento teria ocorrido em 25 de maio do ano passado em Brisbane, na Austrália. De acordo com as autoridades locais, Willow Dunn tinha marcas consistentes de dentadas de ratos e o rosto deformado. O corpo estava em elevado estado de decomposição.
A menina teria morrido dois dias antes de ser achada, informou a Australian Associated Press. A autópsia também revelou que a pequena tinha sinais de pancreatite, geralmente causada por má nutrição ou desidratação crônica.
O patologista forense Dr. Andrew Kedziora acrescentou que ela tinha úlceras de pressão que desciam “até o osso”. As feridas foram encontradas principalmente nas costas, o que sugere que ela não conseguia se mover, disse ele.
“Se uma criança for capaz de se mover um pouco e mudar a posição, isso irá melhorar imediatamente a circulação ou o fluxo sanguíneo por esta área e desacelerar ou reverter essas mudanças”, disse o Dr. Kedziora.
O casal, responsável pelos cuidados de Willow, será julgado na Suprema Corte e está em prisão preventiva. Os dois estão em prisão preventiva após cada um ser acusado de assassinato e crueldade infantil.
