
O show da cantora Madonna no Rio de Janeiro no último sábado (4) tornou-se palco de polêmica após a performance da artista ser considerada imoral tanto pelo publico presente, quanto por representantes políticos, incluindo o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados.
A apresentação, que contou com a participação da cantora Anitta, incluiu simulações de atos sexuais, provocando reações intensas, especialmente entre membros conservadores do Congresso e da bancada evangélica.
Expressando indignação, Cavalcante encaminhou uma moção de repúdio e fez denúncias ao Ministério Público Federal e ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA). Ele argumenta que o evento falhou em respeitar os limites da decência pública e acusa a produção do show de não aplicar uma classificação indicativa apropriada, expondo menores a conteúdo inapropriado.
A reação de Cavalcante gerou um debate acalorado nas redes sociais e entre o público, dividindo opiniões entre a defesa da liberdade de expressão artística e a preocupação com a proteção dos valores familiares e dos direitos das crianças e do adolescente.