São Paulo — A mulher que empurrou o padre Marcelo Rossi durante uma missa em Cachoeira Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (14), afirmou, em depoimento à polícia, que tinha como principal intenção chegar perto dele para conversar e não de agredi-lo.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Daniel Castro, a mulher disse ainda que o ocorrido foi algo entre ela e o padre. “Entre eu e ele, entre ele e eu”, afirmou. Ela também alegou sofrer transtorno bipolar e disse estava realizando tratamento psiquiátrico.
“A mulher falou que queria entrar para conversar com ele e que se assustou na hora que viu os seguranças correndo atrás dela. É a versão dela, mas quem vê as imagens vê que não tem nada disso [seguranças correndo atrás dela]. Ela entrou correndo, se assustou e empurrou ele num momento em que meio que surtou, perdeu o controle, mas que não tinha intenção nenhuma, que queria só conversar com ele”, contou o delegado.
Segundo a Polícia Civil (PC), se o padre não registrar queixa contra a mulher em até seis meses, o caso será arquivado. A mulher vai permanecer em liberdade.
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‘Maria passou na frente’
Após o encerramento da missa, Marcelo Rossi gravou um vídeo e disse que ‘Maria passou na frente’, o protegendo e evitando uma verdadeira tragédia. A Canção Nova também emitiu uma nota, e garantiu que o padre foi submetido a atendimento médico imediatamente após o incidente.
No momento da queda, pelo menos 50 mil pessoas participavam da celebração. A acusada teria furado o esquema de segurança, invadido o palco e cometido o atentado. A missa era transmitida ao vivo pela Tv Canção Nova, e mostrou o momento exato em que uma mulher surge no palco e corre em direção ao padre.
“A Canção Nova lamenta o incidente ocorrido com o padre Marcelo Rossi durante a missa que ele presidia neste domingo, 14, em Cachoeira Paulista (SP). O sacerdote passa bem, conforme vídeo abaixo. Ele foi atendido pela equipe médica do evento e presidiu a celebração até o fim”, dizia o documento.
