Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, teria admitido a familiares que matou a própria filha, a pequena Ana Beatriz, de apenas 15 dias de vida, e apontado o local do corpo nesta terça-feira (15), em Novo Lino, município da Zona da Mata de Alagoas, após cinco dias de buscas pela recém-nascida.
Após a suposta confissão à família, um parente acionou a polícia nesta teça-feira. Os agentes se dirigiram à casa e, nos fundos do imóvel, na área da lavanderia, encontraram o corpo da bebê escondido dentro de um armário de madeira, entre produtos de limpeza.
Minutos depois da chegada da polícia, ainda no imóvel, Eduarda desmaiou. Ela precisou ser atendida por uma equipe médica e retirada do local em uma ambulância, sob escolta.
Desde a última semana, Eduarda afirmava que a filha havia sido sequestrada por homens armados enquanto ela aguardava um ônibus escolar. No entanto, as investigações tomaram outro rumo após a jovem mudar sua versão dos fatos por cinco vezes somente nesta segunda-feira (14).
As contradições chamaram a atenção da Polícia Civil, que passou a trabalhar com a hipótese de envolvimento direto da mãe no desaparecimento da criança.
