
Juliana Rangel Aragão, filha adotiva do humorista Renato Aragão, conhecido nacionalmente pelo personagem Didi Mocó, tem chamado atenção nas redes sociais após revelações de que estaria trabalhando como motorista de aplicativo para garantir o próprio sustento.
As informações foram reveladas pelo jornalista Rafael Spaca, diretor do documentário Trapalhadas Sem Fim, que acompanha os bastidores da trajetória dos Trapalhões. Segundo ele, Juliana — que é filha do primeiro casamento de Aragão com Marta Rangel — vive hoje em situação delicada, mesmo residindo na mesma casa que o pai, no Rio de Janeiro.
De acordo com Spaca, Juliana Aragão, de 47 anos, já precisou recorrer a vaquinhas online para cobrir despesas básicas. Em 2021, ela lançou uma campanha virtual pedindo R$ 550 para comprar remédios de asma. Em novembro de 2023, outra arrecadação foi criada com o objetivo de levantar R$ 2.000 para consertar o ar-condicionado de seu carro, fundamental para seu trabalho como motorista de aplicativo.
As dificuldades financeiras da filha do humorista surpreendem parte do público, sobretudo por se tratar de alguém ligada a um dos maiores nomes do entretenimento brasileiro. No entanto, segundo relatos, a realidade nos bastidores da família é bem mais complexa.
Ainda segundo o jornalista, Juliana seria vítima de preconceito por parte da família, especialmente devido à sua orientação sexual. Ela teria relatado viver como um “corpo estranho dentro da casa” e recebido comentários discriminatórios pelo fato de manter um relacionamento com outra mulher.
Apesar de morar com Renato Aragão, o ambiente familiar seria marcado por distanciamento e tensão, principalmente após a morte de Marta Rangel, mãe biológica de Juliana. O jornalista afirma que Juliana teria inclusive vendido um apartamento que havia herdado da mãe, para ajudar financeiramente o pai, sob a promessa de reembolso que nunca se concretizou.
Silêncio de Renato Aragão
Até o momento, Renato Aragão não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Aos 88 anos, o humorista segue recluso, com aparições esporádicas nas redes sociais e sem envolvimento direto com a televisão desde sua saída da Rede Globo, em 2020.
A situação de Juliana gerou comoção nas redes sociais, especialmente entre fãs dos Trapalhões, que não imaginavam que a filha de uma figura tão icônica do humor nacional pudesse enfrentar condições tão vulneráveis.